terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Preço da habitação: Portugal desce nove lugares em ranking europeu


Em menos de um ano, Portugal caiu nove lugares num ranking de 38 países europeus, no que respeita ao preço de habitação por m2, estando apenas acima de países como a Macedónia, Bulgária e Moldávia, segundo um estudo da APEMIP.
Baseado no portal imobiliário internacional Property Guide, que tem como base imóveis com cerca de 120 m2, localizados nos centros mais importantes de cada país, o estudo da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal,  revela que entre Junho de 2012 e Janeiro de 2013 Portugal caiu da 26º posição para o 35º lugar no ranking. Para ler mais clicar aqui.

3 comentários:

  1. Há pressões demográficas para que o valor das casas diminua. Se a população portuguesa continuar a diminuir, e o tamanho médio de um agregado familiar continuar constante, então é apenas natural que o preço das habitações caia - há menos procura. E não é uma questão de especuladores que desejam um preço das casas baixo, mas sim uma falta de especuladores para inflacionar o preço.

    ResponderExcluir
  2. Portugal caiu nove lugares num ranking de 38 países europeus, no que respeita ao preço de habitação por m2, sendo que as imobiliárias têm tido um elevado prejuízo, derivado à queda de procura, como também ao facto de os preços dos imóveis, que os bancos vendem, são mais baratos, do que nas imobiliárias.Os preços praticados em Portugal, são dos mais baixos da Europa, o que “surpreende pela negativa”, e o que tem grande impacto na economia, afectando as empresas, a banca, bem como as famílias. Cada vez mais elevado, é o número das famílias que não conseguem pagar o crédito habitação, e entregam as casas aos bancos, sendo que a banca depois coloca estas casas à venda no mercado imobiliário a preços bem mais inferiores.
    Como tal, algumas das principais consequências para o preço habitação cair, é o facto da persistência e dos números que não param de crescer de desemprego (levando as famílias ao incumprimento), bem como, a escassez de crédito para a compra de casa está a esmagar o mercado, levando os bancos a exigir mais garantias, menos risco por parte dos clientes e de operação, e ainda LTV´s mais baixos, bem como as taxas de esforço.

    ResponderExcluir
  3. Em menos de um ano, entre Junho de 2012 e Janeiro de 2013, Portugal caiu nove lugares num ranking europeu de 38 países, que avalia o preço da habitação por m2, desceu desta forma da 26ª posição para a 35ª. Há um ano atrás o preço médio da habitação era de 2330€ por m2, situando-se agora nos 1741€ por m2. Esta lista da APEMIP tem por base imóveis localizados no centro das cidades mais importantes de cada país, na qual em primeiro lugar está o Mónaco, seguido pelo Reino Unido e a França. Abaixo de Portugal apenas se encontram a Macedónia, Bulgária e a Moldávia. O presidente da APEMIP mencionou que esta desvalorização do património imobiliário surpreende pela negativa e como consequência das vendas a baixo preço de imóveis da banca os preços praticados em Portugal eram já dos mais baixos da Europa. Esta lista evidencia os problemas económicos cada vez maiores das famílias, os créditos mal parados, a dificuldade em pagar os créditos à habitação e a dificuldade cada vez maior na concessão de crédito. Devido estas consequências o mercado imobiliário decresce cada vez mais, pois o poder de compra é cada vez mais diminuto enquanto que a oferta é bastante alargada, causando défice na economia que por sua vez diminui o preço base das habitações.

    ResponderExcluir