quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A regra de ouro da gestão financeira


Em termos gerais, o que a regra de ouro da gestão financeira nos diz é que "os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus activos devem ter uma maturidade (período em que estão ao dispor) igual ou superior à vida económica destes".[2] Em termos numéricos, esta regra implica que o activo imobilizado deve ser igual aos capitais permanentes ou que o activo circulante deve ser igual aos débitos de curto prazo.

Para ler na íntegra clicar aqui.

4 comentários:

  1. A famosa regra de ouro da gestão financeira (os capitais utilizados para financiar o ativo devem corresponder ao mesmo em termos de maturidade). O capital deve ser considerado como uma ferramenta de negócio que requer uso cuidadoso. A gestão das suas disponibilidades financeiras determina o horizonte de sucesso do seu negócio. Devido aos riscos que incorre em lançar-se por si num negócio, este capital deve produzir uma taxa de retorno maior do que a que seria obtida através de um investimento em outros produtos financeiros que garantem uma taxa de juro (obrigações do tesouro, fundos de investimento, contas a prazo, acções, etc.). Isto exige uma gestão muito cuidadosa do seu negócio, especialmente as suas disponibilidades actuais e futuras.

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  3. O fundo de maneiro é a parte dos capitais permanentes que não é absorvida no financiamento do imobilizado liquido e que vai cobrir de forma parcial ou total as necessidades de financiamento do ciclo de exploração. A composição do fundo de maneio está em constante mudança, sendo por isso o findo de maneio liquido uma medida sumaria e útil do activo e do passivo correntes. O facto da medida do fundo de maneio não ser afectada por variações sazonais ou temporárias dos diversos activos ou passivos correntes constitui um enorme ponto forte. Porém, o valor do FM oculta muitas informações de interesse em que estão implícitos activos e passivos de um mesmo modo, com graus diferentes de risco de liquidez. Aqui se aplica a dita “Regra de ouro” subjacente à nução acima referida uma vez que os capitais utilizados pela empresa no financiamento dos seus activos devem ter um período de disponibilidade igual ou superior ao seu periodo de permanência na empresa.

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  4. Quando se constitui uma empresa, pressupõe-se que a mesma tenha uma duração indefinida. Para que tal se concretize, os seus gestores devem demonstrar capacidade de decisão no que diz respeito a medidas que envolvam a política e as estruturas financeira e de investimento da organização. É essencial que ao longo da sua actividade esta se encontre equilibrada financeiramente, i.e., que o seu Fundo de Maneio seja positivo. Este resultado obtém-se através de uma boa gestão do Capital Próprio e do Passivo Não Corrente (Capitais Permanentes) em relação ao Activo Não Corrente (Imobilizado Líquido). A Regra de Ouro diz, então, que os Capitais Permanentes devem superar o Imobilizado Líquido, i.e., que os capitais utilizados no financiamento dos seus activos devem ter uma vida útil igual ou superior à do prazo do financiamento. Caso este equilíbrio se verifique, a empresa terá maior capacidade competitiva, poderá ter mais facilidade em cumprir com as suas obrigações, adquire maior capacidade de negociação com os seus fornecedores, ou seja, torna-se mais credível junto dos internevientes do ciclo de exploração. Segundo o IAPMEI, “Para colmatar a existência de rupturas de tesouraria é necessário que a empresa disponha de uma margem de segurança (…) num excedente dos capitais permanentes sobre o imobilizado líquido”. Esta necessidade advém do facto de a empresa ter de estar preparada para as modificações do meio interno e do meio envolvente sendo essencial antecipar eventuais modificações.

    “A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”, Peter Drucker.

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