quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Recessão vai continuar


Mais recessão, menos emprego e menos trocas comerciais com o exterior. As novas previsões do Banco de Portugal (BdP) apontam para uma recessão que é praticamente o dobro daquela que é prevista pelo Governo e pela ‘troika', fruto de uma forte travagem das exportações. A procura interna até foi ligeiramente revista em alta, à conta de uma projecção menos negativa para o investimento, que não vai impedir, porém, a economia de destruir mais 87 mil postos de trabalho ao longo do ano.

para ler na íntegra clicar aqui.

6 comentários:

  1. A recessão é um período em que ocorre um grande declínio na taxa de crescimento económico de uma determinada região ou país. Resulta na diminuição da produção e do trabalho, dos salários e dos benefícios das empresas.
    Do ponto de vista dos empresários, recessão significa restringir as importações, produzir menos e aumentar a capacidade ociosa. Para o consumidor, significa restrição de crédito, juros altos e sem poder de compra.
    Para o trabalhador, significa a diminuição do salário e desemprego.

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  2. Recessão atrasa recuperação da banca portuguesa

    O regresso dos bancos aos mercados não deverá estabilizar até "aos próximos 12-18 meses", e mesmo o cumprimento dos rácios de capital exigidos pelo Banco de Portugal não suplantará as componentes negativas ligadas ao sistema bancário.
    O sistema bancário vai continuar sob pressão de condições económicas recessivas, caracterizadas pelo aumento do desemprego, a desalavancagem em curso do sector privado - com uma contracção no consumo e uma queda acentuada no investimento, bem como pelo declínio do rendimento disponível das famílias.
    Os bancos portugueses, têm enfrentado graves restrições de financiamento desde a primavera de 2010, cenário que "pode ser prorrogado" com as preocupações sobre a força da economia portuguesa e "o potencial de contágio da ampla crise bancária da zona euro".

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  3. “Recessão da economia dura há 23 meses consecutivos.”

    Segundo previsões económicas divulgadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a economia portuguesa vai cair 3,2% este ano e 0,9% no próximo ano, assim sendo, nestas projeções a taxa de desemprego também vai continuar a crescer, ultrapassando os 16 por cento no próximo ano. Segundo dados do Banco de Portugal, a economia nacional está em contração há quase dois anos. “Portugal atingiu o maior ciclo recessivo desde 1978.”
    De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a taxa de poupança subiu mais de 11%, em comparação com dezembro de 2011, pois a descida nesse período foi de 4,3%, o que indica que as famílias portuguesas consomem cada vez menos e estão a poupar mais.
    Ao mesmo tempo o Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que a situação social e política em Portugal se tornou “significativamente mais difícil” pelo esforço exigido, que considera mesmo assim ser inevitável devido à falta de alternativas que o País apresenta atualmente, a redução envolve desde logo sacrifícios como o aumento do desemprego e a diminuição do rendimento disponível, aumento dos imposto, diminuição dos salários, entre outros.

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  4. A recessão consiste numa fase de contracção no ciclo económico, ou seja, uma retracção geral da actividade económica, durante um determinado período de tempo. Isto acontece com uma queda na produção (PIB), aumento do desemprego, queda no rendimento familiar, redução da taxa de lucro e aumento do número de falências e quebra do nível de investimento.
    A recessão económica é maioritariamente provocada pela contracção ou queda do PIB (Produto Interno Bruto) nacional durante dois ou mais trimestres consecutivos.

    Em 2013, segundo o Banco de Portugal, espera-se uma recessão económica mais profunda. A quebra de 1, 6% que tinha sido projectada em Novembro, sofreu alterações, há pouco tempo, para um recuo de 1, 9%. Isto aconteceu principalmente por causa das medidas orçamentais e ainda do abrandamento das exportações.
    O Banco de Portugal elucidou que no presente ano, a implementação das medidas de consolidação orçamental, incluídas no Orçamento de Estado para 2013, colaborará para uma queda considerável do rendimento e da procura interna. No entanto, espera-se um comportamento positivo das exportações, de forma a menorizar os factores anteriormente referidos.
    As previsões feitas para as exportações em Novembro de 2012, de 5% para um crescimento esperado, foram revistas em baixa para um crescimento apenas de 2%. Uma diferença bastante significativa.
    Tudo isto deve-se ao agravamento marcado na procura externa orientada à economia portuguesa. O crescimento esperado de 0, 3% passa para um crescimento de 2, 5% (esperado em Novembro 2012).
    Espera-se para 2013 um crescimento económico, através do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) à volta dos 1, 3%, no entanto, existem riscos para estas projecções pois só são consideradas medidas aprovadas, não projectando as que poderão ser tomadas.

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  5. Segundo o Banco de Portugal e as novas previsões para a economia portuguesa, a recessão esperada para este ano será maior que a esperada pelo governo e ainda mais significativa que a do ano anterior. O Banco de Portugal, no seu Boletim Economico de Inverno, antecipa uma queda do PIB em 1,9% face à anterior previsão feita pela mesma instituição que apontava para uma queda de 1,6%. Esta previsão para o recuo do Produto Interno Bruto Portugues é quase o dobro da antecipada pelo Governo, que apontam para uma recessão de apenas 1% este ano.

    O Banco de Portugal justifica esta recessão com a dificuldade do crescimento economico não só em Portugal mas também Mundial. Assim Portugal vê-se numa situação complicada uma vez que o crescimento do volume das suas exportação irá diminuir em relação ao ano anterior.

    Consequentemente o desemprego irá aumentar, o Banco de Portugal estima que a economia portuguesa destrua cerca de 87 mil empregos durante este ano, correspondendo a uma queda no nível de emprego de 1,9% em 2013. Ainda assim esta previsão apresenta uma melhoria face ao ano de 2012, onde a queda foi de 3,7%. Espera-se que em 2014 a taxa de emprego se estabilize.

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  6. A nossa economia portuguesa, tem sofrido um grave declínio na sua taxa de crescimento económico. O Banco de Portugal aponta para uma quebra de 1,9% do PIB para este ano, consequentemente das novas medidas da austeridade.
    Este ano, a quebra dos rendimentos dos trabalhadores e dos pensionistas, o aumento da carga fiscal, bem como das medidas anunciadas para a Administração Pública, poderão conduzir a uma maior diminuição do consumo, privado e público.
    Verifica-se ainda, uma clara desaceleração das exportações, esta torna ainda mais evidente a necessidade da dinamização da produção nacional e a melhoria da procura interna, pela via do aumento dos salários, do Salário Mínimo Nacional e das pensões.
    A diminuição da disponibilidade de crédito tem levado á diminuição do consumo por parte das famílias, bem como, o nível de produtos das empresas tem tido um decréscimo bastante significativo, levando estas a produzir menos, e a reduzir nos custos com o pessoal, sendo que as pequenas empresas, não conseguem resistir a esta crise económica, e como única solução é o encerramento, originando ainda mais desemprego.
    No caso da banca, a recessão económica tem tido uma elevada degradação na sua qualidade de activos e uma grande perda de rentabilidade no segmento doméstico.
    A banca irá continuar com a desalavancagem, visto os mercados terem fechado as portas ao financiamento aos bancos portugueses, e estes apenas dependerem do BCE.
    Assim, com a desalavancagem, a banca mostra uma grande capacidade de atrair depósitos, sendo que o acesso ao crédito, se torna bastante exigente por parte dos bancos, daí a dificuldade em obter financiamento.

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