terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Crédito mal parado


Os dados de Outubro do Banco de Portugal revelam máximos históricos no crédito malparado. Nos empréstimos a particulares (134 mil milhões de euros), o crédito malparado (5 mil milhões de euros) representa 3,7%, mas nos empréstimos às empresas (107 mil milhões de euros), o crédito malparado (10,6 mil milhões de euros) representa 9,9%.

12 comentários:

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  2. O crédito mal parado continua a aumentar, ultrapassando mais de 5 milhões de euros, sendo que nos particulares atingiu o valor mais elevado de que há registo em Portugal. O número de famílias que deixaram de pagar os empréstimos aos bancos voltou a aumentar nos últimos três meses do ano passado, ou sejam, 679 mil famílias estão nesta situação o que por dia entram em incumprimento 7300 famílias.
    Um dado importante é que desde que a (TROIKA) chegou ao nosso país, o crédito mal parado aumentou cerca de 800 milhões de euros, pois as famílias e empresas têm sentido dificuldades para conseguir cumprir com os seus compromissos financeiros, pois o desemprego aumenta, os impostos aumenta e o salário diminui.
    Apesar de ser concedido menos crédito às empresas, o crédito mal parado bate um novo recorde pois a cobrança duvidosa do mesmo tem vindo a aumentar, atingindo em Novembro do ano passado o valor de 10.837 milhões.

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  3. O crédito malparado representa o montante que fica em dívida de pagamentos por parte das famílias para pagarem os financiamentos e obrigações, como as prestações de casa, carro e cartões de crédito.
    A crise e o desemprego são os dois das principais causas de aumento de crédito mal parado devido ao acumular de dívidas, sendo que as empresas também se deparam com situações de sobreendividamento, não conseguindo cumprir com todos os cargos financeiros. Contudo as situações inesperadas como doença, invalidez ou divórcio contribuem forçosamente para o crédito mal parado, obrigando famílias e empresas a recorrem às instituições financeiras.

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  4. O crédito mal parado é o montante em dívida de pagamento, por parte das famílias para cumprirem os financiamentos e obrigações da sua incumbência, tais como, a título de exemplo, a prestação da casa, do carro e de cartões de crédito.
    Para travar o incumprimento, é de todo o interesse, de ambas as partes, aliás, devedores e credores, a renegociação dos prazos e das condições do pagamento dos créditos. É, geralmente, esta a solução indicada pelas instituições de apoio ao consumidor, para famílias e empresas, no contacto com as instituições de crédito.

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  7. A crise e o desemprego são dois dos principais fatores do aumento do crédito malparado devido ao acumular de dívidas, sendo que as empresas também se deparam com situações de sobreendividamento, não conseguindo cumprir com todos os encargos financeiros. Situações inesperadas como doença, desemprego ou divórcio contribuem para o crédito malparado forçando empresas e famílias a recorrer à ajuda de instituições de apoio ao consumidor.
    Desde que Portugal pediu assistência financeira o valor do crédito malparado às empresas é de 10,6 mil milhões de euros.

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  8. Quando se verifica a impossibilidade do devedor cumprir as suas obrigações, por não possuir património suficiente que as satisfaça, o crédito concedido torna-se incobrável, ou seja, malparado. O crédito malparado aponta, assim, para um processo de análise e concessão de empréstimo sem observar alguns critérios de elegibilidade e pode ser indício de falta de boas práticas por parte da entidade financeira. O sobre-endividamento é outra razão que leva ao crédito malparado como a subida acentuada das taxas de juros e o planeamento incongruente do orçamento familiar. O desemprego, divórcio e doença são os mais frequentemente pelo desmoronamento a estrutura económica do agregado familiar, refletindo-se no cumprimento das obrigações de crédito.

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  9. Os empréstimos concedidos pela banca portuguesa às famílias representavam 140,8 mil milhões de euros em Agosto; destes, 4.517 milhões (ou 3,2 por cento) são considerados de cobrança duvidosa.
    A taxa de 3,2 por cento para o crédito malparado a particulares é a mais alta desde que há registo nas tabelas do Boletim Estatístico do BdP, cujos dados mais antigos são de Dezembro de 1997.
    O crédito a particulares - que inclui o crédito à habitação (80,9 por cento do total), o crédito ao consumo (10,7 por cento) e para outros fins (8,4 por cento) - cresceu 0,2 por cento em Agosto relativamente ao mesmo mês do ano passado. Este crescimento ocorreu apenas no crédito à habitação (mais 1 por cento), enquanto o crédito ao consumo teve uma queda homóloga de 3,7 por cento.
    O peso dos créditos malparados é mais significativo no crédito ao consumo e para outros fins (onde atinge taxas próximas dos 10 por cento), mas também está a subir no crédito à habitação - onde, numa massa total de 113,9 mil milhões de euros, 2.057 milhões são créditos de cobrança duvidosa.

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  10. Os bancos continuam a diminuir a carteira de crédito a famílias e empresas mas não conseguem estancar a subida do malparado nos seus balanços. O crédito de cobrança duvidosa voltou a bater máximos históricos em Novembro, segundo os dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal. Atingiu os 15,92 mil milhões de euros, dos quais 10,8 mil milhões pertencem a empresas.

    O aumento do incumprimento no crédito tem pressionado os resultados da banca, dada a necessidade de constituição de provisões para absorver as possíveis perdas. Uma pressão que tem reflexos na economia real, com os bancos a limitarem os novos empréstimos dados os riscos que representam para a sua actividade.

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  12. O crédito mal parado representa o montante que fica em dívida de pagamento por parte das famílias para pagarem os financiamentos e obrigações que possuem, como as prestações da casa, carro e cartões de crédito.
    O crédito mal parado, também conhecido como crédito de cobrança duvidosa, representa mais de 3% do total de crédito concedido às famílias.
    A crise e o desemprego são dois dos principais fatores do aumento do crédito mal parado devido ao acumular de dívidas, sendo que as empresas também se deparam com situações de sobreendividamento, não conseguindo cumprir com todos os encargos financeiros.
    Famílias e empresas podem tentar renegociar com as instituições de crédito os prazos de pagamento dos créditos.

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